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NIKON FE2 - NIKKOR 1:1.8 50mm






NIKON FE2 - NIKKOR 1:1.8 50mm

OOOOOHHHHHHH! Uma FE2! Esse projeto é uma joia. Competia diretamente com a Canon A-1 e Minolta X-700 em seu tempo mas após comprovada sua durabilidade e precisão, passou a ser largamente utilizada por profissionais e chegou a ser mais cara usada do que quando era vendida nova. A FE2 é uma câmera bastante suave de se usar, muito bem construída mas com acabamentos espartanos, com um setting  de equipamentos conservador voltado para um usuário experiente, que abre mão de inovações (muito úteis) como Matrix Mettering e modo Program.
Não podemos dizer que a FE2 é popular. Quando foi lançada no Japão em 1983 todo mundo desconfiava dela e da FE, sua antecessora eletrônica Nikon do final dos 70. Apesar de funcionar em velocidade fixa em caso de pane elétrica, grande maioria dos profissionais optavam por FMs e FM2s, completamente mecânicas. 
E apesar das semelhanças estéticas, FMs e FEs são projetos completamente diferentes desde a natureza do disparo e transporte da cortina (mecânico e eletrônico, respectivamente) até a operação exclusivamente manual à opção de prioridade à abertura. Em 83 a FE2 surge com o mesmo preset básico nikon: F mount, tela de foco intercambiável, controle de velocidade no topo da câmera,  função nativa para dupla exposição, hot-shoe e ainda acrescenta sistema de armação do shutter e transporte do filme montado em rolamentos, indicação do fotômetro via agulha balanceada,  flash TLL (ohhhhhh), sincronia com flash aumentada para 1/250s (record mundial da época) e velocidade final de 1/4000s. Em modo Auto a FE2 é capaz de fotometrar em prioridade a abertura e o sistema de sensores foi reconstruído para maior fidelidade na leitura.
Seu shutter eletrônico é capaz de ficar até 8 segundos aberto em exposição manual e mais de uma hora (!!!) em exposições fotometradas, fato que aliado a extrema precisão e qualidade de construção, fez com que a FE2 se tornasse a preferida dos fotógrafos de céu e paisagens. Também para isso o espelho é automaticamente rebatido quando utilizado o timer. Evita se assim que as vibrações deste movimento afetem a exposição. 

Este exemplar FE2 está cosmeticamente, com poucas marcas de uso na tampa traseira e na região do strap, mas não há nenhum risco profundo ou amassado. O cromo está uniforme em toda a carenagem. Esta FE2 foi completamente revisada, prisma, tela de foco, espelho e cortina perfeitos , vedações e amortecedor do espelho novos e é ideal pra quem procura uma câmera com controles manuais mais não abre mão de um poderoso modo de exposição automática. O flash TLL transforma o uso de flash em um passeio o que também faz com que a FE2 seja bastante indicada para o uso em eventos. 

Se quiser saber mais sobre a FE2 acesse:

http://www.mir.com.my/rb/photography/hardwares/classics/nikonfeseries/fe2/basic1.htm


http://collectiblend.com/Cameras/Nikon/Nikon-FE2.html

http://filmphotographyproject.com/content/reviews/2011/08/fpp-review-nikon-fe2-step


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PENTAX SPOTMATIC SP II - SUPER TAKUMAR 1:1.8 55mm








PENTAX SPOTMATIC SPII - SUPER TAKUMAR 1:1.8 55mm 

Outra Pentax SPII. Essa é Honeywell, que é EXATAMENTE igual a versão vendida no Japão, apenas com o logo da distribuidora americana. Este exemplar está extremamente limpo, finder, cortina e espelho perfeitos, fotômetro e cortina revisados e vedações novas. Comparada com as que aparecem em lojinhas e feirinhas, está nova. Vai montada com uma Super Takumar 1:1.8 55mm de coating dourado/âmbar, famosa por sua nitidez. Para maiores informações sobre o projeto, segue post anterior. 

Tenho uma queda por Pentax. Ela foi a primeira SLR japonesa e ela é tão perfeita que seu design foi amplamente utilizado por todas as marcas até os anos 90. A Nikon lançou o primeiro sistema SLR em 1959, mas isso foi 2 anos depois do lançamento da Pentax.
Lançada no Japão em 1957 a Pentax foi tão bem recebida que fez com que a Asahi Optics mudasse seu nome para Pentax. Depois dos modelos Asahiflex, SLR´s equipadas com "waist level finder" e objetivas no pouco comum M37, a Asahi remodela o mercado fotográfico lançando uma câmera de prisma fixo, equipada com retorno instantâneo do espelho, alavanca de avanço rápido de filme, seletor de velocidades no tampo superior e alavanca para rebobinar o filme, tampa traseira presa ao corpo, rápido carregamento de filmes, tornando clássicos seu design e funcionalidade.
A Pentax Spotmatic foi lançada em 1964 e acrescenta medição de incidência de luz através da objetiva (TLL metering) e arrebata o mercado amador, sendo a primeira SLR comercial realmente confiável a apresentar tal equipamento. Equipada com "shutter" em tecido de curso horizontal, com velocidades de 1s a 1000s além do B, a Spotmatic é uma câmera estável, construída com padrão de qualidade oriental e capaz de fotografar com muitas objetivas M42 européias e japonesas. O chassi da Spotmatic foi usado como base para toda a linha K (KX,K1000,K2), que foi produzida até 1997.
A ótica Asahi Super Takumar é famosa pelo seu sistema anti-reflexo e extrema qualidade na composição do vidro e a versão 1:1.8 55mm, a lendária Atomic Lens é um dos exemplares mais clássicos de toda a linha. Seu "coating" é otimizado para uso com filmes P&B, gerando imagens muito focadas e extremamente detalhadas. 

Para saber mais sobre a Spotmatic acesse:

http://collectiblend.com/Cameras/Asahi/

http://collectiblend.com/Cameras/Asahi/

http://en.wikipedia.org/wiki/History_of_the_single-lens_reflex_camera

http://en.wikipedia.org/wiki/Takumar
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PENTAX SPOTMATIC SP II - SUPER TAKUMAR 1:1.8 55mm









PENTAX SPOTMATIC - SUPER TAKUMAR 1:1.8 55mm 

Mais uma Pentax Spotmatic no Fotografe, e não é a toa. Além de minha favorita, a Pentax é perfeita pra quem quer começar a fotografar com analógica e não abre mão de ser clássico. Segue review da Pentax feito para uma SP, em outra ocasião.

Tenho uma queda por Pentax. Ela foi a primeira SLR japonesa e ela é tão perfeita que seu design foi amplamente utilizado por todas as marcas até os anos 90. A Nikon lançou o primeiro sistema SLR em 1959, mas isso foi 2 anos depois do lançamento da Pentax.
Lançada no Japão em 1957 a Pentax foi tão bem recebida que fez com que a Asahi Optics mudasse seu nome para Pentax. Depois dos modelos Asahiflex, SLR´s equipadas com "waist level finder" e objetivas no pouco comum M37, a Asahi remodela o mercado fotográfico lançando uma câmera de prisma fixo, equipada com retorno instantâneo do espelho, alavanca de avanço rápido de filme, seletor de velocidades no tampo superior e alavanca para rebobinar o filme, tampa traseira presa ao corpo, rápido carregamento de filmes, tornando clássicos seu design e funcionalidade.
A Pentax Spotmatic foi lançada em 1964 e acrescenta medição de incidência de luz através da objetiva (TLL metering) e arrebata o mercado amador, sendo a primeira SLR comercial realmente confiável a apresentar tal equipamento. Equipada com "shutter" em tecido de curso horizontal, com velocidades de 1s a 1000s além do B, a Spotmatic é uma câmera estável, construída com padrão de qualidade oriental e capaz de fotografar com muitas objetivas M42 européias e japonesas. O chassi da Spotmatic foi usado como base para toda a linha K (KX,K1000,K2), que foi produzida até 1997.
A ótica Asahi Super Takumar é famosa pelo seu sistema anti-reflexo e extrema qualidade na composição do vidro e a versão 1:1.8 55mm, a lendária Atomic Lens é um dos exemplares mais clássicos de toda a linha. Seu "coating" é otimizado para uso com filmes P&B, gerando imagens muito focadas e extremamente detalhadas. 

Para saber mais sobre a Spotmatic acesse:

http://collectiblend.com/Cameras/Asahi/

http://collectiblend.com/Cameras/Asahi/

http://en.wikipedia.org/wiki/History_of_the_single-lens_reflex_camera

http://en.wikipedia.org/wiki/Takumar
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NIKON F-301 - NIKON LENS SERIES E - 1:1.8 50mm









NIKON F-301 - NIKON LENS SERIES E - 1:1.8 50mm



A F-301 é a câmera que eu recomendo pra quem vem quer aprender a fotografar mas acha que é muito difícil usar uma câmera analógica. Ela é simples, bem equipada, tem um finder enorme, uma tela de foco super clara com rangefinder e microprismas. Focar é um passeio.
Não é a primeira vez que ela aparece por aqui e no ultimo review a câmera em questão era uma N2000, versão americana da máquina, por isso ao ler N2000, pense em F-301.

Vendida no japão sob o nome F 301, a N 2000 é a versão americana desta SLR semi-profissional. Foi lançada em 1985 e pretendia ser a substituta para Nikon FG. Com muitas inovações, a N 2000 registra a intenção da Nikon em modernizar e atualizar seus projetos, abusando de equipamentos e controles eletrônicos.
A N2000 é a primeira Nikon feita em policarbonato, material adotado desde então para o revestimento das câmeras semi-profissionais, mas sua construção é robusta e feita em metal. Também é a primeira Nikon a ter avanço automático do filme, a 2,5 quadros por segundo, perdendo a alavanca de avanço. É a primeira também a identificar iso do filme carregado, através do sistema DX.
Seu viewfinder é grande e tem boa cobertura do quadro e é através dele que o fotômetro informa a velocidade utilizada. A N2000 funciona em modo de prioridade de abertura, onde o fotógrafo seleciona a abertura e a velocidade é controlada pela máquina, ou totalmente manual, com controle de exposição e fotômetro ativo. Seu shutter é construído em metal e tem velocidades que variam de 1s a 1/2000s, além de B (bulb). Seus controles são bem distribuídos no tampo superior, num formato que seria clássico, se desconsiderarmos a ausência da alavanca de avanço de filme. A N2000 conta ainda com temporizador de disparo e janela que mosta o filme carregado, completando o conjunto funcional desta SLR Nikon F-Mount.
Sua operação é bem próxima a uma DSLR semi-profissional, mas devido ao formato FULL FRAME e seu bom finder, o quadro visualizado é muito maior e mais nítido. O finder conta também com uma excelente tela para foco, com centro bi-partido circundado por um anel de microprismas, que auxiliam muito o processo de foco. A N2000 é barulhenta e impressiona bastante com seu transporte automático do filme, sendo pouco indicada para lugares silenciosos.
A objetiva Nikon 50mm 1:1.8 em modelo "pancake" é standard para a N2000 e integra este kit SLR semi-profissional Nikon. A 50 mm 1:1.8 é uma objetiva clássica, bastante clara e alcança melhor nitidez à partir do 1:4. Diferente da 1:1.4, a 50mm "pancake" não apresenta distorção nas bordas. Ela usa o sistema AI-S para comunicação com o corpo e pode ser montada em qualquer corpo Nikon feito após 1972.

mais sobre a N2000 em :

http://www.flickr.com/groups/670565@N20/discuss/72157610698731980/

e veja o que ela faz em :

http://www.lomography.com/photos/cameras/3326697-nikon-n2000
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PENTAX SPOTMATIC - SUPER TAKUMAR 1:1.8 55mm







PENTAX SPOTMATIC - SUPER TAKUMAR 1:1.8 55mm

Tenho uma queda por Pentax. Ela foi a primeira SLR japonesa e ela é tão perfeita que seu design foi amplamente utilizado por todas as marcas até os anos 90. A Nikon lançou o primeiro sistema SLR em 1959, mas isso foi 2 anos depois do lançamento da Pentax.
Lançada no Japão em 1957 a Pentax foi tão bem recebida que fez com que a Asahi Optics mudasse seu nome para Pentax. Depois dos modelos Asahiflex, SLR´s equipadas com "waist level finder" e objetivas no pouco comum M37, a Asahi remodela o mercado fotográfico lançando uma câmera de prisma fixo, equipada com retorno instantâneo do espelho, alavanca de avanço rápido de filme, seletor de velocidades no tampo superior e alavanca para rebobinar o filme, tampa traseira presa ao corpo, rápido carregamento de filmes, tornando clássicos seu design e funcionalidade.
A Pentax Spotmatic foi lançada em 1964 e acrescenta medição de incidência de luz através da objetiva (TLL metering) e arrebata o mercado amador, sendo a primeira SLR comercial realmente confiável a apresentar tal equipamento. Equipada com "shutter" em tecido de curso horizontal, com velocidades de 1s a 1000s além do B, a Spotmatic é uma câmera estável, construída com padrão de qualidade oriental e capaz de fotografar com muitas objetivas M42 européias e japonesas. O chassi da Spotmatic foi usado como base para toda a linha K (KX,K1000,K2), que foi produzida até 1997.
A ótica Asahi Super Takumar é famosa pelo seu sistema anti-reflexo e extrema qualidade na composição do vidro e a versão 1:1.8 55mm, a lendária Atomic Lens é um dos exemplares mais clássicos de toda a linha. Seu "coating" é otimizado para uso com filmes P&B, gerando imagens muito focadas e extremamente detalhadas. 

Para saber mais sobre a Spotmatic acesse:

http://collectiblend.com/Cameras/Asahi/

http://collectiblend.com/Cameras/Asahi/

http://en.wikipedia.org/wiki/History_of_the_single-lens_reflex_camera

http://en.wikipedia.org/wiki/Takumar
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YASHICA ELECTRO GTN - YASHINON DX 1:1.7 45mm









YASHICA ELECTRO GTN - YASHINON DX 1:1.7 45mm

Yashica Electro GTN 

Entre máquinas vendidas à amigos, entregues em estações de metro e botecos pela cidade, esta é a nona Yashica Electro no fotografe, a quinta dos modelos Full size, a quarta preta. É bastante Yashica electro e isso é claro: -A electro é automática, funciona em prioridade a abertura, sua objetiva é bastante clara e bem característica 1:1.7. Seu rangefinder é claro e simples de usar, ela é simples de usar. Basta escolher uma abertura, enquadrar e focar, a electro faz o resto.
A Yashica electro GTN é a ultima rangefinder Full size da marca e se diferencia das GT pela presença de "hot shoe" no modelo mais novo. Este modelo passou por revisão recente, vai com vedações novas e pilhas instaladas.

A seguir o review feito para a yashica electro GT


Lançada no Japão no ano de 1966, a Electro 35 marca a entrada da Yashica no segmento das rangefinders profissionais. Após o sucesso da Canonet, em 1961, muitos fotojornalistas e fotógrafos de rua elegeram a canonet seu modelo de back up e a Yashica Electro 35 aparece como uma rival a altura. É uma rangefinder robusta, construída em metal com um ótimo acabamento e conta com a excelente ótica Yashica em sua  objetiva Yashinon DX, fixa de f=45mm e abertura máxima de 1:1.7, seu "shutter" é em formato de folhas, sincroniza com o flash em todas as velocidades e é eletrônico, novidade na época.

Em seus primeiros modelos ostentava a gravação "PROFESSIONAL" em seu tampo frontal, inscrição retirada na segunda edição do modelo. Este é a versão GT, sendo o G a inicial de graded (melhorado) e T a indicação de que trata-se da pintura negra. O subtitulo desde modelo é "GOLD MECHANICA", por ter soldas e terminações elétricas feitas em ouro, melhor condutor elétrico.

A câmera funciona em prioridade de abertura, onde o fotógrafo seleciona a abertura e a fotocélula, situado ao lado do sistema rangefinder, controla a velocidade da exposição. Os indicadores da exposição, divididos em Slow (para situações com pouca luz)  e Over (onde o fotógrafo deve considerar o uso de filtro), são visíveis tanto na tampa superior quanto no viewfinder. Apesar de muito fácil de manusear, este modelo não indica a velocidade do disparo. As velocidades variam de aproximadamente 2s a 1/500 mais B (bulb) e a abertura vai de 1:1.7 a 1:16. O "dial" de iso fica no tampo superior e tem valores de 25 a 1000 e é útil para subexpor ou superexpor, de acordo com o efeito desejado.

A Yashica  Electro possui uma função especial para fotógrafos noturnos de cidade e paisagem. Seu "shutter" eletrônico é programado para ficar aberto, dependendo do equilíbrio entre abertura e iso programados na câmera  durante até 30 segundos, perfeita para longas exposições E o melhor, tudo automático. 

Sua janela do rangefinder é clara o bastante para fotografias externas e razoável para situações com pouca luz. Por se tratar de uma rangefinder, mesmo em situações com muito pouca luz, superfícies com bastante contraste são bem visíveis e auxiliam o processo do foco. A Yashica Electro é uma câmera ágil e de excelente qualidade ótica e de construção robusta, é indicada para fotógrafos de rua que buscam uma opção discreta e confiável.
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CANONET QL 17 GIII - CANON LENS 1:1.7 40mm

















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CANONET QL 17 GIII - CANON LENS 1:1.7 40mm

Canonet QL17 GIII made in Japan, preta. Especial? Já vi gente dizer que não, e a esses mesmos eu pergunto: -Quantas GIII pretas você já viu em mãos? E se a resposta é: "-Mais de uma.", minha próxima pergunta é: -E made in japan, quantas?

Na bem da verdade isso não quer dizer muito, o importante aqui é que se trata de uma canonet QL17 e isso sim faz diferença!

Para mais informações sobre a linha canonet, deixamos o review de uma QL 17 feito anteriormente.

 A Canonet é famosa, a Canonet é vintage, a Canonet é cult e a Canonet está na moda. Seu desenho clássico, excelente objetiva 1:1.7 e modo automático muito confiável fizeram da Canonet um ícone. A grande maioria das rangefinders full size seguiam as mesmas especificações e design da Canonet. 
A Canonet funciona em prioridade à abertura, onde o fotógrafo seleciona a abertura de acordo com a intensidade luminosa e a câmera calcula a velocidade do obturador, que é composto por 5 folhas e por isso sincroniza com o flash em todas as velocidades. Também pode funcionar manualmente ou pode ser "setada" utilizando-se a compensação via ISO, para sub ou superexposição. É equipada com uma objetiva Canon de 45 mm e 1:1.7 de abertura, que entrega bastante resolução em aberturas superiores a 1:4. Em 1:1.7 a profundidade de foco fica bem pequena, gerando ótimos fundos desfocados e bastante destaque entre os planos.
Sua qualidade tanto ótica quanto para setagem e composição do quadro (ie. ótimo viewfinder/rangefinder e controles totalmente manuais) transformou a canonet na opção para corpo reserva de muitos fotojornalistas, documentaristas e fotógrafos de rua.
Este modelo é da segunda metade dos anos 60 provavelmente, fabricado no japão. Totalmente construído em metal, se distingue dos modelos fabricados em Hong Kong pela rigidez do corpo, proporções maiores em relação a versão GIII e menos comandos eletrônicos . Foi muito bem conservado por todo este tempo, e sua ótica está intacta.  
É isso, além de sua objetiva profissional bastante clara, a canonet é uma opção acessível e de muita qualidade para quem quer entrar no mundo das Rangefinders mas ainda não pode pagar por uma Minolta CLE.

Para saber mais sobre a canonet visite:

http://forum.mundofotografico.com.br/index.php?topic=30635.0

e para ver o que ela faz visite:
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CANON AE-1 - CANON LENS FD SSC 1:1.4 50mm





















CANON AE-1 - CANON LENS FD SSC 1:1.4 50mm - R$ 600,00

Oitava AE-1 no fotografe, terceira preta. Quarta 1:1.4, segunda SSC. O fotografe está virando gente grande, só tem câmera de peso. 
A AE-1 não precisa de muita apresentação. É um sucesso em seu tamanho ideal e enorme usabilidade. Totalmente manual ou em prioridade à abertura a AE-1 é simples e precisa, Velocidade, abertura e foco são instintivos, o finder é enorme, muito nítido e claro. O fresnel é equipado com microprismas e tela bipartida, não gosta de um, usa o outro, não gosta do outro... pára, AE-1 é demais.

A 50 1.4 Canon é SSC, com coating simples característico Canon, em uma rápida e nítida Standart Lens. Ai se os standarts de outros dias fossem referencia para hoje.

Para ilustração, segue texto sobre a AE-1 publicada em outra ocasião.



"Colocar uma AE-1 a venda em nossa lista é um orgulho. Ela representa o início da primeira geração de câmeras onde Canon, Nikon, Olympus e Minolta disputavam acirradamente o mercado de entusiastas e amadores em todo o mundo. No mercado profissional, o sistema Nikon F reinava soberano, mesmo sendo a Canon F-1 (o nome mais óbvio da história) um projeto a altura da competição. Em minha opinião pessoal, a Canon AE-1 marca o início dos anos dourados para os projetos das câmeras em formato 35mm "single lens reflex". 
As câmeras destes anos carregam a construção impecável, precisa e robusta das rangefinders Canon e Nikon, o mecanismo de disparo da cortina e sistema reflex e viewfinder atualizados da primeira geração de SLRs e estréam a larga utilização de equipamentos eletrônicos modernos, processadores para velocidade de disparo, informações iluminadas por leds, excelentes modos de automações de velocidade, abertura e flash, além é claro de um simples e intuitivo modo de operação manual. Pilotar um modelo desta época é ter acesso aos melhores projetos de câmeras reflex já feitos para o mercado amador. E nós preferimos manual, claro.
A canon AE-1 é um projeto de 1976 e é a precursora de uma série de projetos, diferenciados entre si em suas configurações de acordo com a dependência de pilhas para seu funcionamento integral ou câmeras completamente mecânicas, onde as pilhas são necessárias apenas para fotometria.A AE-1 depende integralmente de pilhas de 6v, facilmente encontradas em casas de baterias. Construída em metal e muito bem finalizada, a AE-1 é fácil de usar e conta com modos de prioridade à velocidade e de totalmente manual.
A objetiva Canon 1:1.8 50mm é a standart para este modelo já que naquele tempo objetivas maiores e mais rápidas eram luxos de profissional. Assim como os modelos 50 1:1.8 Nikon, as objetivas canon desta configuração são conhecidas por apresentar resultados melhores do que suas irmãs mais claras, já que a qualidade de foco das objetivas 1:1.4 deixa muito a desejar (para os mais exigentes) e acima de 1:2.8 as objetivas 50mm 1:1.8 obtêm contrastes muito melhores e com mais resolução. Hoje em dia uma 1.4 não é inacessível, e eu aconselho a todo mundo que cansou de fotografar com suas super zoom wide tele 1:3.5 a comprar uma e sair pra fotografar a tarde e a 1.8 é a versão menor e mais leve desta renovada no prazer de fotografar." 

mais sobre a AE-1 em:


e veja o que ela faz em :



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KIEV 4AM - HELIOS 103 - 53MM 1:1.8










KIEV 4AM 

Segunda Kiev no Fotografe, essa em versão AM (mais moderna e refinada). Para descrição, segue trecho sobre a Kiev e Helios.

Esta rangefinder soviética tem uma história bem interessante, e longa. Ao todo foram 50 anos de produção, de 1936, quando o primeiro modelo Contax foi lançado, à 1986, quando a Kiev abandonou a produção de seus modelos, um incontável exército desses canhões comunistas, entre oficiais e black market versions, ainda fotografa por todos continentes do mundo. Vale lembrar aqui do fuzil soviético AK-47, que segue a mesma ideia de projeto simples e robusto e surge na mesma união soviética do pós guerra.  
Após o término da segunda guerra, a região onde ficavam algumas fábricas Contax em território alemão estava sobre domínio soviético, e apesar de parcialmente destruídas, foram colocadas em funcionamento sob supervisão comunista. Durante este período  poucas câmeras foram realmente vendidas para o grande público, apenas poucas pessoas tinham acesso à produção.
A intenção do governo soviético era garantir a produção de peças com controle de qualidade alemão, para então transferir toda a fabrica Contax, com mão de obra e matéria prima, para a cidade de Kiev, na Ucrânia  Nasce assim a Kiev, a Contax soviética.
O sólido projeto alemão conta com uma extensa base entre as janelas do rangefinder, o que confere bastante precisão ao sistema de medida para foco, velocidade máxima de 1/1000, bastante útil para fotografias em ambientes externos. A objetiva helios 103 - 1:1.8 - 53mm é bastante rápida e tem um projeto mais moderno em relação à clássica Sonnar/Jupiter 8, tendo desempenho próximo a Summicron colapsível ( http://forum.mflenses.com/viewtopic.php?t=53684 ) . O projeto da baioneta segue o mesmo utilizado pela Contax e pela série S Nikon, todas as lentes são intercambiáveis entre si, salvo algumas adaptações em lentes regulares japonesas . 
Como um bom projeto alemão, aperfeiçoado pelos soviéticos, sua operação é um pouco mais complexa, exigindo familiaridade com fotografia manual e equipamentos antigos. Os primeiros rolos processados podem ser traumáticos, esta ucraniana é temperamental. Mas para aqueles que, pacientes, seguem seus estudos, este modelo alemão pode render boas caminhadas pelas ruas da cidade.
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CANONET QL 19 - CANON LENS 1:1.9 45mm








CANONET QL 19 - CANON LENS 1:1.9 45mm 

Essa deve ser a décima Canonet no Fotografe, mas é sem dúvida nenhuma a mais especial. Não só por ter todas as especificações da geração seguinte (GIII) mas ser considerada apenas QL nem por ser fabricada no Japão ao invés de HongKong como a maioria das GIII que a gente vê por aqui. Essa Canonet é especial por ter ótica e coating otimizados para P&B num corpo ágil, bem construído e moderno, muito mais fácil de levar do que as primeiras gerações da câmera. 
Esta canonet QL 19 foi totalmente revisada, está com ótica perfeita, rangefinder super limpo, nítido e ajustado. Acompanha bolsa original Canon e alça.


Para mais informações sobre a linha canonet, deixamos o review de uma QL 17 feito anteriormente.

 A Canonet é famosa, a Canonet é vintage, a Canonet é cult e a Canonet está na moda. Seu desenho clássico, excelente objetiva 1:1.7 e modo automático muito confiável fizeram da Canonet um ícone. A grande maioria das rangefinders full size seguiam as mesmas especificações e design da Canonet. 
A Canonet funciona em prioridade à abertura, onde o fotógrafo seleciona a abertura de acordo com a intensidade luminosa e a câmera calcula a velocidade do obturador, que é composto por 5 folhas e por isso sincroniza com o flash em todas as velocidades. Também pode funcionar manualmente ou pode ser "setada" utilizando-se a compensação via ISO, para sub ou superexposição. É equipada com uma objetiva Canon de 45 mm e 1:1.7 de abertura, que entrega bastante resolução em aberturas superiores a 1:4. Em 1:1.7 a profundidade de foco fica bem pequena, gerando ótimos fundos desfocados e bastante destaque entre os planos.
Sua qualidade tanto ótica quanto para setagem e composição do quadro (ie. ótimo viewfinder/rangefinder e controles totalmente manuais) transformou a canonet na opção para corpo reserva de muitos fotojornalistas, documentaristas e fotógrafos de rua.
Este modelo é da segunda metade dos anos 60 provavelmente, fabricado no japão. Totalmente construído em metal, se distingue dos modelos fabricados em Hong Kong pela rigidez do corpo, proporções maiores em relação a versão GIII e menos comandos eletrônicos . Foi muito bem conservado por todo este tempo, e sua ótica está intacta.  
É isso, além de sua objetiva profissional bastante clara, a canonet é uma opção acessível e de muita qualidade para quem quer entrar no mundo das Rangefinders mas ainda não pode pagar por uma Minolta CLE.

Para saber mais sobre a canonet visite:

http://forum.mundofotografico.com.br/index.php?topic=30635.0

e para ver o que ela faz visite: